Hoje, quando sentei para ler as notícias do dia,
descobri uma entrevista de Acácio
Queiroz ,Ceo da Seguradora Chubb do Brasil,
empresa pioneira em seguros populares, o meu interesse foi maior quando as perguntas caminharam para conceitos de liderança. Aprendemos muito conhecendo o pensamento e postura de grandes líderes, é sempre importante passarmos conhecimento e isto os grandes líderes fazem brilhantemente. A matéria e de Taís Laporta e encontra-se na integra no economia .ig.com.br/carreiras.
Para ganhar uns trocados, ele carregava malas em uma rodoviária de Curitiba aos 11 anos. Hoje presidente e CEO da seguradora Chubb do Brasil, Acácio Queiroz assegura que subiu um degrau de cada vez até chegar ao topo. Vendia passagens de ônibus aos 13 anos, tornou-se gerente aos 16, e aos 24 já era diretor de uma empresa no Paraná.
Aos 64 anos, ele acorda todos os dias às 4h30 para ler o
noticiário matinal. Autor da autobiografia “Minhas Bagagens”, lançada no mês
passado, Queiroz fala sobre a consolidação dos seguros populares no Brasil e
ensina o que aprendeu sobre liderança. Diz que falta disciplina e atenção entre
os profissionais da geração “y”, e acredita que não se vai muito longe na
carreira sem humildade. “Um líder deve servir antes de ser servido”.
Quais as qualidades essenciais
de um líder?
Acima de tudo, ele precisa ter vontade de fazer os outros
crescerem. Se ele não quer que os outros cresçam, é uma liderança questionável.
Tive a oportunidade de treinar e preparar nove presidentes de empresas, mais de
15 vice-presidentes e 50 diretores. O líder deve gostar de pessoas e de se
relacionar com elas. Deve investir nelas. E ser extremamente objetivo,
transparente e honesto. Normalmente, ele fala aos liderados o que ele não gosta
de escutar. É esta pessoa que quer que você cresça. Se ele só agrada, não serve
para nada. Será um puxa saco. Antigamente, era mais fácil liderar, porque minha
geração era super obediente. Nós vestíamos a melhor roupa quando o presidente
visitava a empresa.
O
líder nasce com essa capacidade ou ele pode adquirí-la?
Um líder nato não existe, ele é formado com o tempo. Mas é
importante que goste de se relacionar. Tem gente que não gosta e eu respeito. É
possível formar um líder, mas há coisas da liderança que nascem com você. O
líder moderno está mais para servir do que pra ser servido. A coisa mudou. Há
dois tipos de líderes: os diminuidores e os multiplicadores. Os primeiros tomam
os méritos da equipe para si. Os segundos multiplicam a capacidade das pessoas.
Que
conselho você dá para a geração que ingressa no mercado de trabalho e quer
chegar ao topo?
Sempre digo que nunca atingi o sucesso. Tive êxitos, mas o
sucesso ainda está por vir. Essa nova geração tem ambições, mas falta
disciplina. O jovem quer ter êxito profissional, mas sem disciplina não irá a
lugar algum. Ter talento é entregar mais do que se espera, o resto é conversa.
A geração “y”, multifuncional, está um pouco limitada. Ela faz o necessário e
só. Temos um trabalho muito grande para eles ficarem mais concentrados. Eles
são muito distraídos, não entregam o que se espera e precisam dividir melhor
seu tempo. Tem jovem que é um grande orador, mas não tem atitude. Eles também
precisam ouvir, ler e estudar mais, ou ficarão para trás.
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