Vale ler,muito bom!
Muitas pessoas se
motivam por atividades perigosas e até mesmo arriscadas, outras se movem pelo
desconhecido, pelo novo ou desafiador. Fatores “aparentemente irracionais”
podem ser extremamente motivadores, afinal é inegável que existam pessoas aficionadas
por atividades como essas vide profissões de risco e esportes radicais.
É incrível, mas a razão
nem sempre prevalece na hora de definir o que nos motiva. Um sentimento, uma
vontade ou até mesmo uma sensação podem estar mais próximos da real motivação
do que pensamentos racionais e cartesianos.
Tentar encontrar
motivação pela lógica pode ser uma tarefa mais arriscada do que se imagina. Não
adianta simplesmente traçar uma meta inteligente, racional e lógica, a vida não
é tão “reta” assim. Não devemos esquecer que somos nossos próprios guias e que
a razão, um dos inúmeros instrumentos que temos, não nos leva tão longe quanto
a imaginação e os sonhos podem levar.
Sendo assim, que tal
colocarmos mais atenção em nossas sensações, naquilo que nos sentimos bem
enquanto fazemos?! Grandes nomes das ciências e das artes iniciaram e
persistiram em seus projetos pois, tinham paixão naquilo que faziam e em muitos
casos inclusive, foram totalmente contra a razão.
Todas as nossas
reações estão compreendidas no tempo e não podemos esquecer que o tempo é uma
arte, tratá-lo como algo puramente racional e mecânico é contrariar muitas
vezes nossa própria natureza. Civilizações muito antigas como a egípcia, a grega e a maia só atingiram um excepcional
avanço, pois deram o devido valor ao tempo, aos talentos e às atividades
executadas com paixão.
Será que o modelo
lógico e racional que seguimos é o mais motivador para o nosso corpo e mente?
Quando estamos abertos às múltiplas possibilidades a motivação pode ir além do
lógico, nos mostrando inúmeros caminhos que talvez nos inspirem e entusiasmem
muito mais do que modelos preconcebidos.
Que tal refletir se sua razão está limitando sua motivação?
Por Danilo España
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