Fim de semana chegando, vamos relaxar e aproveitar nossos momentos
em família, renovar as energias, e nos divertirmos, afinal a vida não é só
trabalho.
Para terminar a semana escolhi, um texto de um assunto o qual tenho
recebido muitas perguntas por e-mails, à importância de se ouvir as pessoas,
não confundam com escutar, são dois processos diferentes. Então lendo esse
ótimo artigo de Fernando Fernandez, não tive dúvidas em passar para o meu blog.
Com certeza será muito útil, bom final de semana a todos.
No dia 12 de agosto de
2000, um acidente com o submarino nuclear russo chocou o mundo. O submarino
Russo Kursk, afunda com mais de 118 tripulantes. Poucas horas após o submarino
ter afundado, algumas batidas no casco são ouvidas, mas que em pouco tempo cessam.
A 108 metros de profundidade, qualquer barulho que os sobreviventes tentassem
fazer, de nada adiantaria. Ninguém os ouviria.
O fim desse episódio nós conhecemos bem.
Gostaria de comparar esse infeliz e trágico acidente com o que acontece com muitas empresas. Em muitos casos, os funcionários batem freneticamente no casco, tentando chamar à atenção para algo que não está bem. Assim como aconteceu no Kursk, ninguém os ouve. Da mesma maneira, muitas corporações poderosas naufragaram em mares vermelhos, sem possibilidade de resgate.
Como num submarino, uma corporação, é na verdade, uma grande equipe, onde a hierarquia é bem definida e todos os seus membros são considerados importantes; cada um tendo uma função, e todos juntos fazem a empresa seguir em frente. Para navegar em "oceano azul" não basta ser grande, é preciso ser eficiente. Basta que um dos membros se torne negligente, ou sem compromisso, para que os estragos comecem a surgir. Segundo especialistas, é provável que o Kursk tenha afundado por falha humana. Alguém foi negligente.
Bastou que apenas um funcionário do Banco francês Société Générale, se tornasse negligente, para levar à falência um banco outrora rico e próspero. Parece que ninguém deu ouvidos às batidas no casco. Segundo Peter Drucker, a grande maioria dos problemas dentro das empresas, ocorre não por falha humana e sim por má comunicação interna.
Uma das maneiras de se conseguir eficiência é quando os líderes se dispõem a ouvir seus subordinados ou colaboradores.
As empresas poderiam ser mais eficientes e ágeis, se dessem mais atenção àquilo que seus subordinados estão falando.
“Os chefes sábios fazem boas perguntas, escutam e pedem ajuda." - Robert Sutton
Infelizmente, ouvir não é uma tarefa concebida e executada em muitas empresas. Muitos líderes com seus egos inflados não dão muita importância às opiniões de seus subordinados. Acreditam que são auto-suficientes e independentes. Claro que existem corporações que vão sobrevivendo dessa maneira. As batidas no casco são ignoradas sistematicamente. Até que um dia, o naufrágio bate a porta.
Líderes que desejam eficácia precisam levar em consideração, não apenas a sua opinião, mas o que pensam seus liderados. Ninguém sabe tudo de tudo. Todos somos interdependentes. A eficácia surge de muito diálogo, quando todos contribuem e todos participam. O que seria da Microsoft se fosse apenas o Senhor Bill Gates. Ou, o que seria da Apple se apenas as opiniões de Steve Jobs prevalecessem. Empresas nível 5 aprenderam que o trabalho em equipe é mais produtivo, dinâmico e recompensador.
“O material humano é vital para o sucesso de um empreendimento. Uma empresa pode ter máquinas, tecnologias, computadores, mas, se não tiver homens criativos, inteligentes, motivados, que saibam prevenir erros, trabalhar em equipe e pensar a longo prazo, ela poderá sucumbir." - Dr. Augusto Cury
Por que acha que as redes sociais são um grande sucesso? Porque lá as pessoas são "ouvidas." Suas opiniões são levadas em consideração, e às vezes até demais.
Ouvir, essa é a grande questão aqui envolvida para a obtenção da eficácia. Sua liderança é pautada por essa atitude? Você consegue ouvir as "batidas no casco?" Tenha certeza que quanto mais der atenção à seus liderados, mais chance terá de levar sua empresa a um lugar seguro.
O fim desse episódio nós conhecemos bem.
Gostaria de comparar esse infeliz e trágico acidente com o que acontece com muitas empresas. Em muitos casos, os funcionários batem freneticamente no casco, tentando chamar à atenção para algo que não está bem. Assim como aconteceu no Kursk, ninguém os ouve. Da mesma maneira, muitas corporações poderosas naufragaram em mares vermelhos, sem possibilidade de resgate.
Como num submarino, uma corporação, é na verdade, uma grande equipe, onde a hierarquia é bem definida e todos os seus membros são considerados importantes; cada um tendo uma função, e todos juntos fazem a empresa seguir em frente. Para navegar em "oceano azul" não basta ser grande, é preciso ser eficiente. Basta que um dos membros se torne negligente, ou sem compromisso, para que os estragos comecem a surgir. Segundo especialistas, é provável que o Kursk tenha afundado por falha humana. Alguém foi negligente.
Bastou que apenas um funcionário do Banco francês Société Générale, se tornasse negligente, para levar à falência um banco outrora rico e próspero. Parece que ninguém deu ouvidos às batidas no casco. Segundo Peter Drucker, a grande maioria dos problemas dentro das empresas, ocorre não por falha humana e sim por má comunicação interna.
Uma das maneiras de se conseguir eficiência é quando os líderes se dispõem a ouvir seus subordinados ou colaboradores.
As empresas poderiam ser mais eficientes e ágeis, se dessem mais atenção àquilo que seus subordinados estão falando.
“Os chefes sábios fazem boas perguntas, escutam e pedem ajuda." - Robert Sutton
Infelizmente, ouvir não é uma tarefa concebida e executada em muitas empresas. Muitos líderes com seus egos inflados não dão muita importância às opiniões de seus subordinados. Acreditam que são auto-suficientes e independentes. Claro que existem corporações que vão sobrevivendo dessa maneira. As batidas no casco são ignoradas sistematicamente. Até que um dia, o naufrágio bate a porta.
Líderes que desejam eficácia precisam levar em consideração, não apenas a sua opinião, mas o que pensam seus liderados. Ninguém sabe tudo de tudo. Todos somos interdependentes. A eficácia surge de muito diálogo, quando todos contribuem e todos participam. O que seria da Microsoft se fosse apenas o Senhor Bill Gates. Ou, o que seria da Apple se apenas as opiniões de Steve Jobs prevalecessem. Empresas nível 5 aprenderam que o trabalho em equipe é mais produtivo, dinâmico e recompensador.
“O material humano é vital para o sucesso de um empreendimento. Uma empresa pode ter máquinas, tecnologias, computadores, mas, se não tiver homens criativos, inteligentes, motivados, que saibam prevenir erros, trabalhar em equipe e pensar a longo prazo, ela poderá sucumbir." - Dr. Augusto Cury
Por que acha que as redes sociais são um grande sucesso? Porque lá as pessoas são "ouvidas." Suas opiniões são levadas em consideração, e às vezes até demais.
Ouvir, essa é a grande questão aqui envolvida para a obtenção da eficácia. Sua liderança é pautada por essa atitude? Você consegue ouvir as "batidas no casco?" Tenha certeza que quanto mais der atenção à seus liderados, mais chance terá de levar sua empresa a um lugar seguro.
fonte: Fernando Fernandes apresentador do Programa Cases, escritor e palestrante
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