Pular para o conteúdo principal

10 lições de empreendedorismo de Steve Jobs

Resultado de imagem para steve jobs
    ·         “Todas as coisas que estão ao seu redor e que você chama de vida foram criadas por pessoas que não eram mais espertas que você.” Não entenda mal. No contexto em que foi dita, essa frase quer dizer que qualquer pessoa pode criar algo, já que sempre haverá pessoas que não sabem que podem ou não querem fazer aquilo. A imensa maioria dos empreendedores não eram prêmios Nobel do mundo, dos seus países, sequer da sua turma. Mas foram lá e fizeram.

·         “Alô… É o Bill Hewlett da Hewlett-Packard?” Sim. “Estou montando um frequencímetro para um trabalho escolar e precisava de algumas peças…” Jobs tinha 12 anos quando ligou para Bill Hewlett, cofundador da HP e um dos empresários mais importantes dos Estados Unidos naquele momento. Ele não só conseguiu as peças como arrumou um estágio de férias e se tornou amigo de Bill e seu sócio Dave Packard. Peça e receberá!

·         “Quando tinha 17 anos, li uma frase que dizia algo como: ‘Se viver cada dia como se fosse o último, um dia estará certo’. Isso me impressionou muito e, nos últimos 33 anos, me olho no espelho todas as manhãs e me pergunto: se hoje fosse o meu último dia, eu gostaria de ter feito o que farei hoje? Se a resposta é ‘não’ por muitos dias seguidos, eu sei que preciso mudar algo.” Se existe algo que me irrita são pessoas que reclamam do seu trabalho pois não se orgulham do que fazem. O que foi dito por Jobs deveria estar impresso no espelho do nosso banheiro para ser lido todas as manhãs.

·         “Um grande marceneiro não vai utilizar madeira vagabunda para o fundo de um armário, mesmo que ninguém veja.” Um grande produto, serviço, empresa ou mesmo pessoa está nos detalhes. Não dá para ser excelente na aparência e sofrível nos detalhes. Cedo ou tarde, ficará claro que aquilo é ruim ou, pior, é medíocre. E tudo o que é medíocre é esquecível e, consequentemente, é invisível. Se for fazer, faça muito bem-feito.

·         “Os botões do Mac OS são tão bem-feitos que você vai querer lambê-los.” Se você tem um equipamento Apple, sabe o que Jobs queria dizer com essa frase. Mais do que bonito, tudo é belo e harmônico. E a beleza não está apenas na aparência, mas em como o produto é percebido. As primeiras caixas do iPod deveriam dar a mesma sensação de estar abrindo uma caixa de joias, daí um pequeno vácuo que se forma para induzir que a caixa seja aberta em câmera lenta. O excelente também deve ser belo!

·         “Criatividade é só conectar coisas. Quando se pergunta a pessoas criativas como fizeram aquilo, elas se sentem um pouco culpadas pois não fizeram aquilo, só vislumbraram algo novo a partir da combinação de experiências que já tinham vivenciado.” Essa frase resume a genialidade reconhecida em Steve Jobs.

·         “Picasso tinha um ditado que afirmava que artistas bons copiam, e grandes artistas roubam. E nós nunca sentimos vergonha de roubar grandes ideias. Tudo se resume a tentar se expor às melhores coisas que os seres humanos fizeram e, depois, tentar trazer essas coisas para o que você está fazendo.” Se a frase anterior resume, essa explica de onde vinha a genialidade de Jobs.

·         “Seu tempo é limitado, assim, não o perca tentando viver a vida de outra pessoa. Não seja ludibriado por crenças daquilo que é viver de acordo com o que outras pessoas pensam. Não permita que o barulho das opiniões alheias cale a sua voz. E o mais importante, tenha a coragem de seguir o seu coração e a sua intuição.” Uma lição para todos os que querem ser o próximo Steve Jobs. Não precisamos de um novo Steve Jobs.

·         “Continue com fome. Continue ingênuo.” Talvez seja a lição mais difícil de ser aplicada pelos empreendedores. Continue querendo aprender coisas novas, mas aberto às novidades. Achar que já sabemos tudo não é ingenuidade, é ignorância.

·         “Ser o homem mais rico do cemitério não é importante para mim. Ir para a cama todas as noites dizendo que fizemos algo extraordinário… isso é o que importa para mim.” Foi a última lição de Jobs e a que o colocou na lista dos maiores empreendedores de todos os tempos.


Marcelo Nakagawa é professor de empreendedorismo do Insper, membro do conselho da Artemísia Negócios Sociais e da Anjos do Brasil, mentor da Endeavor e autor de diversos livros de empreendedorismo e inovação.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Autoconhecimento: Essencial para liderar mudanças

Texto: Equipe BVE & Conexus Content Company - 08/2015 Talvez você ainda não tenha parado para analisar desta maneira, mas uma das peças essenciais para o desenvolvimento das empresas é a busca pelo autoconhecimento por parte dos seus líderes.  Quando um executivo/empresário/profissional busca conhecer a si mesmo, sua capacidade de empatia aumenta significativamente e seu ego fica mais “controlável”, o que o torna um líder mais sensível e efetivo. Diante disso, não é exagero dizer que talvez a única ferramenta capaz de amenizar a má influência que o ego tende a ter numa situação de transformações e estresse corporativos é o autoconhecimento. De acordo com o vice-presidente de RH para a AL da Nextel, Américo Figueiredo, “as empresas com melhor compreensão da importância do ser humano integral, do homem atrás do profissional, já estão considerando o autoconhecimento como parte importante dos seus programas de desenvolvimento”.  Ele explica: “O autoconhecimento é uma viagem sol

O que é Dano existencial?

Os Cinco Pilares da Memória .

Por volta do ano 500 a.C., na Grécia Clássica, um boxeador chamado Scopas, ao alcançar a mais importante vitória de sua carreira, contratou o poeta Simônides de Ceos para escrever um hino, em seu louvor, que registrasse a conquista e fosse apresentado na festa comemorativa desse feito. Assim aconteceu. Apontado por alguns como o pai do iluminismo grego, Simônides não era um poeta qualquer. Platão o chamava de “homem sábio e divino” e Gotthold Lessing o intitulou como o “Voltaire grego”. Simônides, autor da frase “pintura é poesia silenciosa e poesia é pintura falante”, inspirou as teorias de Kandinsky sobre a relação entre espiritualidade e arte. O pintor russo, mais de dois milênios depois, desenvolveu a idéia do grego e, em seu livro “Do espiritual na Arte”, lançou a proposta de escutar, em um piano interno, a música de cada imagem. Segundo conta Cícero, quando Scopas percebeu que o poema que havia encomendado tinha dois terços de sua sofisticada retórica louvando os deuses de