Texto:Equipe BVE & Conexus Content Company - 08/2015
Talvez você ainda não tenha parado para analisar desta maneira, mas uma das peças essenciais para o desenvolvimento das empresas é a busca pelo autoconhecimento por parte dos seus líderes.
Talvez você ainda não tenha parado para analisar desta maneira, mas uma das peças essenciais para o desenvolvimento das empresas é a busca pelo autoconhecimento por parte dos seus líderes.
Quando um executivo/empresário/profissional busca conhecer a si mesmo, sua capacidade de empatia aumenta significativamente e seu ego fica mais “controlável”, o que o torna um líder mais sensível e efetivo. Diante disso, não é exagero dizer que talvez a única ferramenta capaz de amenizar a má influência que o ego tende a ter numa situação de transformações e estresse corporativos é o autoconhecimento.
De acordo com o vice-presidente de RH para a AL da Nextel, Américo Figueiredo, “as empresas com melhor compreensão da importância do ser humano integral, do homem atrás do profissional, já estão considerando o autoconhecimento como parte importante dos seus programas de desenvolvimento”.
Ele explica: “O autoconhecimento é uma viagem solitária do indivíduo, que não segue receitas fáceis e tem tudo a ver com a sua história pessoal. Cada indivíduo é único e possuidor de um infinito labirinto de possibilidades de desenvolvimento e autoconhecimento”.
Ele explica: “O autoconhecimento é uma viagem solitária do indivíduo, que não segue receitas fáceis e tem tudo a ver com a sua história pessoal. Cada indivíduo é único e possuidor de um infinito labirinto de possibilidades de desenvolvimento e autoconhecimento”.
O vice-presidente diz também que as pessoas em geral querem ser protagonistas, ter sucesso e querem poder contar com toda a sorte de diferenciais. Entretanto, a autocompreensão é fundamental, “na medida em que as lideranças sejam conscientes da importância de se entender, só assim o processo de mudanças pode acontecer”.
Na prática, encarar o desafio de ajudar uma organização a transformar-se vai muito além de pensar em estratégias, condicionantes de mercado, indicadores. É preciso trabalhar o engajamento, o comportamento das pessoas. Ou seja: ter dinheiro é importante, contar com uma estratégia é fundamental, mas é preciso comprometimento do ser humano, engajamento. E na medida em que a sua empresa conta com lideranças “egocêntricas”, que deixam de considerar as variáveis humanas (frustrações, medos, desejos, os “personagens” que vivemos), a probabilidade de que as coisas não deem certo é muito grande. “O perfil de alguém que possui o autoconhecimento é de um ser humano autêntico, que admite as suas vulnerabilidades e, assim, sabe que elas constroem pontes com as pessoas, pois as fraquezas aproximam e fortalecem as relações de confiança”, conta Figueiredo.
Em relação ao momento certo para aplicar as mudanças na empresa, o executivo diz que sempre é tempo para começar a fazer o que é o certo e pensar no autoconhecimento. “É por meio da desconstrução do ego que se consegue aumentar as chances de trabalhar o engajamento de maneira sustentável e de forma mais verdadeira nas organizações. Líderes empresariais que se derem conta disso e começarem a agir consigo mesmos, na busca por seu autoconhecimento, serão capazes de realizações extraordinárias, inclusive na própria carreira”, conclui ele.
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